domingo, 30 de agosto de 2015

Independência do Brasil - nova versão * do site GROELAND *Essa é uma história de ficção. Se você chegou a este blog fazendo uma pesquisa de escola sobre a Independência do Brasil, procure AQUI ou AQUI. Não entregue esse texto para a professora – a não ser que você queira tirar zero no trabalho! Na busca incessante pela verdade, nossos proctologistas investigam de forma periódica os anais da história a fim de encontrarem evidências que se aproximem dos fatos como eles realmente aconteceram. Como o Brasil não tem jeito, foi preciso que uma equipe da Universidade de Oh,Raio ( especialistas em pesquisas relevantes) desvendasse o mistério que há muito tempo intriga historiadores e curiosos em geral: por que D.Pedro I, vulgo Pedrinho, proclamou a independência do Brasil em 7 de Setembro de 1822? Eis o que os documentos revelam.
NA CASA DE DOMITILA Encontrava-se Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, mais conhecido como Pedrinho, na casa da bela Domitila de Castro e Canto Melo, mais conhecida como Titila. - Mas Titila, seja razoável... - Chega, Pedro! Você promete, promete e nada cumpre! - O que você quer que eu faça? Eu sou apenas o príncipe real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, não tenho esse poder todo que você pensa... a não ser que você se refira a outro tipo de poder, minha querida Titilinha, hum, vem cá! - Afastai, Pedro! Sai pra lá, aquieta este fogo, homem, que eu não sou dessas bailarinas francesas que se encantam com um “príncipe de Algas”, ora! - Algarves! É uma rica região de Portugal conquistada com muita luta contra os árabes e... - Não mude de assunto, Pedro! Eu quero resolver este assunto do qual você me enrola há tempos: um título de nobreza! Pelo menos isso eu quero, já que você não larga aquela lambisgóia que chamam de “princesa”, a Leopoldina, ah, que mulher irritante! - Titila, já falamos sobre isso: eu não posso largar a princesa! Isso causaria um grande mal-estar na família Habsburgo e a Áustria poderia romper relações com Portugal e até, quem sabe, declarar guerra! E não queremos fugir novamente, ô, pá! - Tá, tá! Sabe qual é o seu problema, Pedro? Não é ambicioso! Você se conforma com pouco, em ser um reles príncipe de Alfarje! - Algarves! E do que você está falando? - Ah, você só quer saber de andar por aí com aquele seu amigo, o Chalaça, não gosto dele! Vivem bebendo, contando piadas, jogando e correndo atrás de bailarinas francesas e qualquer rabo de saia! Você pensa que eu não sei, mas eu não sou boba! Você deveria almejar muito mais, aposto que isso te daria prestígio e assim você mudaria seu comportamento! - Domitila, do que está falando? Seja clara! - Seu idiota! Estou falando que já está na hora de ser rei! Imperador do Brasil! - Mulher, você ficou doida? Meu pai ainda é vivo e já estou meio brigado com ele, pois anunciei que fico no Brasil! E ainda tem as cortes, elas não aceitariam e... - As cortes, as cortes, ah, Pedro, seja homem uma vez! Proclame a independência, seja imperador, mande nessa roça que é o Brasil, livre-se de Leopoldina e me faça rainha! - É...bem, vou ter que conversar com Bonifácio... - Ah, Pedro, chega! E vai conversar com quem mais? Com Chalaça? Chega! Só me procure novamente quando virar rei! - Mas Titila...isso pode demorar! Até lá, como viverei sem tua beleza e toda essa abundância que tens? - Te vira, Pedro! Está avisado: ou vira rei ou nada de cama, mesa, banho e foguinho aqui em Santos! NAS MARGENS DO RIACHO IPIRANGA Irritado com essa discussão com a bela Domitila de Castro, Pedro seguiu viagem de volta para São Paulo acompanhado de seu inseparável amigo, o Chalaça. - Aê, príncipe, tenho umas ideias legais pra gente descolar uma grana! - Hum? - Seguinte: a gente podia cobrar a passagem aqui neste trecho entre Santos e São Paulo. Poderíamos chamar este trecho de “Via Anchieta” e prometer umas melhorias na pista, mas mediante um pagamento de quem a utiliza. Claro que não gastaremos um tostão, só contaremos os lucros! Não é uma boa? - Chalaça, que ideia mais imbecil! Quem iria fazer isso? Ah, me deixa em paz que preciso tomar umas decisões. - O que tá pegando, Pedrão? Eu tô dizendo, essa mulher tá colocando umas minhocas na tua cabeça, daqui a pouco coloca outra coisa... - Sabe o que é, Chalaça? A mulher cismou que eu tenho que ser rei, imperador do Brasil! E quer ser rainha, quer que eu dê um chute em Leopoldina, essa mulher quer tudo, que diabos! - Ué, é simples: dá no pé, deixa essa Domitila pra lá. Semana que vem chegam novas bailarinas da França e... - Não, Chalaça, estou apaixonado. O que eu faço? Não dá pra dispensar aqueles quadris, aquele busto, aquela rara beleza... - É, Pedrão, agora complicou. Bora sentar às margens daquele riacho ali pra relaxar e pensar no que fazer. Naquele momento chega um mensageiro trazendo cartas de José Bonifácio e da princesa Leopoldina. Essas teriam enfurecido Pedro de Alcântara. “... e a madame Marie-Louise Bardot manda avisar que precisa comprar leite para as crianças e que a ajuda que vossa excelência envia não dá para comprar nada e se isso não melhorar vai contar pra todo mundo que o filho é teu. Respeitosamente, José Bonifácio” “...pois chegou uma louca aqui dizendo que os quatro filhos dela estavam passando fome e disse que todos esses meninos são teus! Volte imediatamente, ou melhor, não volte, seu desgraçado mulherengo! Vou contar tudo pro meu pai e ele vai declarar guerra e você vai ver! E que história é essa de " Fogo-Foguinho"??? da tua enfurecida Leopoldina" Ao ler estas cartas Pedro de Alcântara levantou-se em um salto, subiu no jumento que era sua montaria e gritou para a comitiva: - Chega!!! Não aguento mais! É muita coisa para uma pessoa só, muita pressão! Tudo o que eu quero é liberdade, independência! É INDEPENDÊNCIA OU MORTE!!! E assim aconteceu a independência do Brasil em 7 de Setembro de 1822. O restante da história todos conhecem.

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